Durante a participação no debate das TVs Band e Cultura, do jornal Folha de S. Paulo e do portal UOL, a candidata do MDB, Simone Tebet, disse que o cenário de “desarmonia” entre os Três Poderes e a radicalização da política ocorre por conta do comportamento do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a senadora, o candidato à reeleição não permite ao Brasil ter paz e união, por pontos como ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e desrespeito à imprensa livre.
“A harmonia dos poderes depende excessivamente de um presidente da República que saiba cumprir a constituição e seu papel. Hoje temos radicalização e desarmonia em função de termos um presidente que ameaça a democracia e valores democráticos a todo momento, não respeita a imprensa livre, não respeita a independência do STF, do Judiciário, e do Legislativo. A resposta é : precisamos trocar nosso presidente da República. Sem paz não vamos unir o Brasil, sem união o Brasil não vai voltar a crescer, gerar emprego e renda para a população”, disse a senadora.
Simone ressaltou ser a candidata do “centro democrático”, chamada antigamente de terceira via. Além disso, a emedebista afirmou que a política provoca o Supremo Tribunal Federal a “exceder” seu poder, em alguns momentos.
“Nossa candidatura do centro democratico do MDB , PSDB, Cidadania e Podemos é uma candidatura que vai reposicionar o Brasil, porque é a única capaz de garantir previsibilidade, credibilidade e segurança jurídica. Como professora e advogada respeito a Constituição e os demais poderes. Está na hora. É a política que está politizando o poder judiciário e consequentemente o poder judiciário acaba excedendo seu poder”, finalizou.
Debate da Band
A TV Bandeirantes exibe, neste domingo (28/8), o primeiro debate entre candidatos à Presidência da República. Organizado em parceria com a Uol, Folha de S. Paulo e TV Cultura, o debate recebe os candidatos Ciro Gomes (PDT), Felipe D’Avila (Novo), Soraya Thronicke (UB), Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL) e Simone Tebet (MDB).
Segundo sorteio, Lula e Bolsonaro sentariam lado a lado. No entanto, após um pedido de segurança das campanhas do ex-presidente Lula (PT) e do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PT), os dois líderes nas pesquisas de intenção de voto não ficarão lado a lado.
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