Faltando 36 dias para as eleições, o ex-piloto de Fórmula 1 e empresário Nelson Piquet tornou-se, até o momento, o maior doador da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Levando em conta doações feitas por pessoas físicas, o tricampeão mundial e admirador do chefe do Executivo doou R$ 501 mil. O ato está registrado nas “Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais” do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Uma outra demonstração significativa de apoio a Bolsonaro por parte do empresário ocorreu no dia 7 de setembro do ano passado, quando Piquet dirigiu o Rolls-Royce presidencial levando Bolsonaro a bordo, durante comemoração da Independência do Brasil. Na semana passada, o tricampeão mundial esteve ao lado do presidente no Rio de Janeiro quando o candidato à reeleição ficou mais de uma hora acenando a motociclistas e motoristas que passavam pela rodovia Presidente Dutra.
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Além de Piquet, figuram entre as doações realizadas por terceiros o empresário Gilson Lari Trennepohl, com doação de R$ 350 mil e Ronaldo Venceslau da Cunha, com R$ 60 mil. Já a direção nacional do Partido Liberal, de Valdemar Costa Neto doou 10 milhões oriundos do fundo partidário, em outras palavras, recursos públicos. A direção estadual/distrital transferiu R$ 90 mil.
Em relação ao total de bens, Bolsonaro declarou ter R$2.317.554,73. O vice de sua chapa, o general reformado Walter Braga Netto, declarou R$1.631.986,81 ao TSE.
Racismo
"O neguinho meteu o carro de não deixou (Verstappen desviar). O neguinho deixou o carro porque não tinha como passar dois carros naquela curva. Ele fez de sacanagem. A sorte dele foi que só o outro se f*deu. Fez uma p*ta sacanagem", criticou Piquet, em entrevista ao jornalista Ricardo Oliveira.
Após tornarem públicas as falas de Piquet, o ex-piloto se desculpou, afirmando que houve um equívoco na tradução do termo e alegando que a palavra é usada coloquialmente no Brasil.