O apresentador Neto ironizou a possível não ida do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao debate da "TV Band". Mais cedo, o jornal O Globo anunciou que, de acordo com integrantes da cúpula presidencial, o presidente da República iria comparecer à emissora.
Durante conversa com uma jornalista, que será uma das mediadoras do debate com presidenciáveis, Neto questionou se Bolsonaro tinha “pipocado”.
“Está confirmado todo mundo ou o Bolsonaro pipocou?”, questionou o ex-jogador.
Em resposta, a jornalista Adriana Araújo contou sobre os bastidores da ida do presidente à emissora. “Está tudo pronto. Todos os preparativos, todos confirmados, mas a gente sabe que até o dia do debate ainda há muita negociação acontecendo, depende dos comandos das campanhas. Mas aqui o time de jornalismo da Band está inteiro preparado, tudo pronto para que esse debate aconteça e seja histórico no dia 28, às 21h”.
A âncora, então, citou os veículos de imprensa que também participarão do debate da Band.
“O UOL, que faz parte do pool, disse que o Bolsonaro não vai fazer, por isso estou falando para a Adriana Araújo e para todo mundo”, disse Neto.
“Inicialmente havia sido confirmado, depois surgiu essa informação de que talvez não fosse participar, mas aqui o time de jornalismo está a postos”, respondeu Adriana.
Em seguida, o apresentador defendeu a ida do presidente ao debate. Para ele, a conversa entre os candidatos é direito do eleitor. “Era bom que participasse para a Democracia desse país!”, disse.
“É essencial! O debate é direito do eleitor! É o momento que o eleitor tem para comparar as propostas, as ideias, é um direito que não pode ser tirado do eleitor. É essencial que todos compareçam”, respondeu a jornalista.
Nos últimos dias, os aliados de Bolsonaro alimentaram o suspense dizendo, nos bastidores, que ele cogitava participar do debate, desde que Lula fosse. Na rede Bandeirantes, ainda há a expectativa de que Bolsonaro seja convencido.
Segundo O Globo, integrantes da equipe de produção do debate ainda estão discutindo as regras com o time de Bolsonaro, que está neste momento reunido com ele. Dizem que os auxiliares do presidente estão divididos e que há uma campanha de alguns ministros para que ele não vá.