O candidato ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSB), apresentou nesta sexta-feira (26/8) o seu programa de governo para o estado em evento com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre as propostas estão a geração de emprego por meio das indústrias naval e do petróleo, investimento em mobilidade urbana e investimento em obras estruturantes nas comunidades.
"O Rio não pode ser um lugar que atrapalhe o crescimento e o desenvolvimento do Brasil. Ele tem que ser aliado do governo federal", disse Freixo durante o evento, que contou com a presença da imprensa. O candidato defendeu ainda que o programa de governo apresentado foi construído por pessoas de diversas áreas e experiências. "A gente conseguiu fazer uma aliança no Rio de Janeiro que nunca tinha sido feita na história do Rio, desse campo democrático e desse campo progressista", afirmou.
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Também participaram da apresentação Lula, o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSDB), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o candidato ao Senado Federal pelo PT, André Ceciliano.
Indústrias Naval e do Petróleo
Um dos pontos do programa é a criação de empregos a partir das indústrias do petróleo e naval. Dirigindo-se a Lula, Freixo disse que "o Rio teve na indústria naval, durante o governo do senhor, um ponto muito alto de emprego. No ano de 2000, a indústria no Rio de Janeiro representava 20% do PIB. Hoje, representa menos de 10". Para a indústria do petróleo, o candidato prevê uma reestruturação do sistema tributário do setor, concentrando os tributos na produção, agilizar os processos de licenciamento e revitalizar o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, entre outras ações.
Já no setor de mobilidade, a prioridade será o transporte metropolitano, com revitalização da SuperVia que curta 11 municípios do estado. Para as comunidades, está previsto o programa Bairro Prosperidade para levar serviços públicos aos moradores, "que envolva esporte, envolva assistência, envolva política para as mulheres. Que atinja todas as famílias nos lugares de violência", disse Freixo.