Presidenciáveis e integrantes da oposição acusaram o presidente Jair Bolsonaro de ter mentido na entrevista ao Jornal Nacional. Já aliados do chefe do Executivo enalteceram a participação dele.
O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, escreveu nas redes sociais que "é constrangedor ver um presidente da República mentir com tamanha desfaçatez".
Felipe D'Avila, do Novo, reprovou o fato de Bolsonaro ter minimizado a união com o Centrão. "Aliança com o Centrão nunca foi por governabilidade. O desespero e o apego ao cargo o fizeram entregar as chaves do cofre. O resultado está aí: orçamento secreto, escândalos de corrupção e aliança com condenados no mensalão.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), integrante da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamou Bolsonaro de "pai da mentira". "O governo era contra o auxílio emergencial de R$ 600, eles queriam pagar R$ 200 e o valor de R$ 600 foi uma conquista da oposição", postou.
Aliados de Bolsonaro, por sua vez, comemoraram o desempenho. "O presidente simplesmente arrasou no JN. Mesmo diante de mentiras, caretas, manipulações e atuações dignas do troféu Framboesa, nosso presidente levou a verdade que eles negaram ao povo por quatro anos", postou a deputada Carla Zambelli (PL-SP).
"O que deveria ser uma entrevista imparcial e honesta se transformou em ataques e mentiras de dois arrogantes desonestos. Felizmente, o presidente tem couro duro e soube enfrentar os jornaleiros", disse o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).
A ex-ministra Damares Alves escreveu que "a Globo acaba de mostrar para todo o Brasil o grande líder que temos". "Um estadista que defende a democracia, a autonomia médica, o livre comércio e a liberdade de expressão", ressaltou.
Em várias cidades pelo Brasil houve panelaços no momento da sabatina.