Entrevista

Após JN, Bolsonaro abre live no Projac e convoca população para o 7 de Setembro

O presidente Jair Bolsonaro ainda apontou que a população não pode deixar o Brasil voltar às mãos da esquerda e disse ter um governo "honesto"

Após entrevista ao Jornal Nacional nesta segunda-feira (22/08), o presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu uma live nas redes sociais na saída do Projac, no Rio de Janeiro, onde apareceu cumprimentando apoiadores e tirando fotos. O chefe do Executivo ainda agradeceu pela audiência na sabatina que durou 40 minutos.

"Obrigada pela audiência. Dizer a vocês que estou fazendo a minha parte defendendo a família, agradecer a Deus por esse momento. Se Deus quiser, serei reeleito", apontou, completando que seguiria caminho rumo a uma barraquinha de cachorro quente ou churrasquinho.

Ao entrar no carro, Bolsonaro seguiu conversando e apontou que a população não pode deixar o Brasil voltar às mãos da esquerda e disse ter um governo "honesto".

"Todos nós temos um compromisso de não deixar que o país vá para a mão da esquerda. Não queremos que o Brasil siga o caminho de alguns outros países daqui da América do Sul e a nossa liberdade está acima de tudo. Não é fácil, mas em poucos anos, acredito que a maioria da população entendeu o que é política no Brasil. Não sabiam o que era política. Uma parte considerável aprendeu o que é ter um governo honesto, que tem suas falhas, é natural, somos seres humanos, mas procuramos sempre fazer o melhor".

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O chefe do Executivo destacou ainda a melhora na economia e pautas conservadoras, como a bandeira contra ao aborto e a legalização das drogas.

"Na economia vocês sabem o que está acontecendo. Estamos recuperando o país, nesse quesito, o melhor do mundo. As outras questões são importantes também, nas pautas conservadoras, vocês sabem que defendemos a família, somos a favor da vida desde a concepção, somos contra as drogas. Vocês que me acompanham sabem o que a gente faz. Há um aparelhamento em quase todos os ministérios. A gente vai melhorando esse assunto, gente competente lá, que quer trabalhar".

Em referência ao Supremo, disse "enfrentar problemas", mas lembrou que o presidente eleito em outubro poderá indicar mais dois nomes à Corte e que "está nas mãos" da população o futuro do país.

"Enfrentamos outros problemas. Vocês sabem, que o presidente que se eleger esse ano indica mais dois para o Supremo ano que vem. Ou seja, está nas nossas mãos o futuro do Brasil, não podemos desistir".

Bolsonaro também voltou a convocar a população para o 7 de Setembro. "Conto com vocês no 7 de setembro, 9h em Brasília, um grande desfile militar e, logo depois, venho para cá. Às 15h estarei em Copacabana. Não vai ter desfile militar, mas vai ter a banda da Forças Aérea, de fuzileiros do Exército, salto de paraquedas na frente do palanque. Às 13h30, até agradeço antecipadamente, um grande desfile de motociclista que partem do aterro do Flamengo. É o nosso Brasil pessoal, cada um fazer a sua parte, correr atrás, não queremos seguir o caminho de outros países da América do Sul e não vamos seguir. Deus está conosco", prosseguiu.

Por fim, voltou a atacar o PT, dizendo se sentir confortado em não ter sentado em sua cadeira em Brasília, um filiado ao PT. "Seria, no meu entender, o fim do nosso Brasil".

"Agradeço o apoio de toda o setor da sociedade, acredito que não há setor que não esteja ao menos uma parte do nosso lado, sabendo o que a gente pode fazer o nossos sacrifício entendendo problemas que enfrentamos na pandemia, guerra lá fora, crise hidrológica. Estou muito confortado por não ver uma pessoa sentado em uma cadeira minha em Brasília filiado ao PT. Seria, no meu entender, o fim do nosso Brasil. Me conforta o apoio de vocês, saber que vocês tem confiança de que estamos fazendo o possível para que nosso Brasil seja de fato uma grande nação", concluiu.

Confira a integra da transmissão: