D'Ávila, o mais rico de todos

O maior patrimônio declarado entre os presidenciáveis é o de Luiz Felipe D'Avila (Novo). O valor total é de mais de R$ 24,6 milhões, sendo que a maioria, perto de R$ 21 milhões, vem de cotas ou quinhões de capital. O empresário também declarou duas casas, nos valores de R$ 2.365.000,00 e R$ 983.515,20. O resto do montante declarado por D'Avila está em aplicação de renda fixa (R$ 238.578,79) e em outros investimentos (R$ 1.320,05).

O segundo maior patrimônio entre os presidenciáveis é o do influencer Pablo Marçal (Pros), estimado em mais de R$ 16,9 milhões. O montante está concentrado, principalmente, em "outras participações societárias", com R$ 13,7 milhões declarados na categoria. Ele possui, ainda, um apartamento avaliado em R$ 100 mil, uma sala ou conjunto do mesmo valor, e quase R$ 55 mil em outros bens imóveis.

Já Léo Péricles declarou o menor valor, de R$ 197,31 relacionado a uma caderneta de poupança, entre os presidenciáveis. Vera Lúcia (PSTU), por sua vez, declarou R$ 8,8 mil também em poupança. A candidata pelo PCB, Sofia Manzano, possui patrimônio de R$ 498 mil, incluindo uma casa (R$ 294 mil), um apartamento (R$ 200 mil) e R$ 4 mil em caderneta de poupança.

Imóveis e aplicações

Os presidenciáveis Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) declararam um patrimônio pessoal por volta de R$ 2,3 milhões e R$ 3 milhões, respectivamente. Já o político cearense possui sua maior riqueza, de R$ 1 milhão, na modalidade de crédito decorrente de alienação.

A lista de Tebet é resumida, na maior parte, em imóveis. A emedebista tem sete apartamentos: cinco deles são avaliados em R$ 200 mil e os outros dois, em R$ 310 mil e cerca de R$ 81 mil. Ela também possui dois terrenos, de R$ 100 mil cada, um de aproximadamente R$ 457 mil e outro estimado em R$ 94 mil. A senadora ainda tem duas casas, uma avaliada em cerca de R$ 69 mil e outra de R$ 52 mil. Além disso, Tebet declarou mais de R$ 59 mil em depósito bancário em conta corrente

Ciro possui aproximadamente R$ 155 mil investidos naquilo que o TSE caracteriza como "outros créditos e poupanças vinculados", além de R$ 62 mil em cotas ou quinhões de capital, R$ 36 mil em crédito decorrente de empréstimo e R$ 2,4 mil em depósito bancário em conta corrente. O ex-ministro também soma cerca de R$ 28 mil em previdência privada e aproximadamente R$ 31 mil de dinheiro em espécie.

Em relação a outros bens, Ciro declarou casas, apartamentos e veículos automotores. O imóvel mais valioso, um apartamento, foi avaliado em mais de R$ 680 mil. Um segundo chegou a ser estimado em cerca de R$ 381 mil. O candidato do PDT também declarou duas casas, cada uma com o valor de R$ 300 mil e R$ 160 mil, além de dois automóveis — um de R$ 105 mil e outro de R$ 85 mil.

Companheiros de chapa

Entre os candidatos a vice-presidente que registraram o patrimônio pessoal junto à Justiça Eleitoral, a senadora tucana Mara Gabrilli (SP), que forma a chapa com Simone Tebet, é quem apresenta o maior valor em bens, com quase R$ 12,9 milhões. As maiores parcelas estão registradas como "outras aplicações e investimentos" e totalizam cerca de R$ 5,1 milhões, além de R$ 2,5 milhões em previdência privada modelo VGBL.

Em seguida, vem o deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG), vice de D'Avila, com R$ 1,9 milhão declarados. O companheiro de chapa de Bolsonaro, Walter Braga Netto (PL), ocupa o terceiro lugar, com patrimônio de R$ 1,6 milhão. Já o vice de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), declarou R$ 1 milhão em bens.

O prazo final para entrega dos dados à Justiça Eleitoral, bem como dos programas de governo, é 15 de agosto. (VC e IA*)

* Estagiária sob a supervisão
de Fabio Grecchi