Sete candidatos à Presidência da República já solicitaram registro das chapas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o fim de semana. No último fim de semana, foram divulgados três pedidos, entre eles o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), que disputa o pleito com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB-SP) como vice. Com os pedidos, os partidos também informaram o patrimônio dos candidatos.
De acordo com o TSE, Lula declarou patrimônio de R$ 7,4 milhões, quantia inferior à informada no pleito de 2018, antes de o petista ser excluído da disputa, barrado pela Lei da Ficha Limpa — ele foi substituído por Fernando Haddad. Na época, Lula havia declarado possuir R$ 7,98 milhões em bens (em valores corrigidos pela inflação, pouco mais de R$ 10 milhões). Os dados atuais mostram que Lula é proprietário de três apartamentos, três terrenos e dois automóveis.
Vice da chapa, Geraldo Alckmin declarou patrimônio de R$ 1 milhão. Seu bem de maior valor é um apartamento avaliado em R$ 323,8 mil.
A candidata da coligação MDB-Federação PSDB/Cidadania-Podemos, Simone Tebet, declarou à Justiça Eleitoral bens e valores que somam R$ 2,3 milhões. O mais valioso é um terreno declarado por R$ 457 mil.
Prazo final
No sábado à noite, apenas quatro quatro candidaturas haviam feito a solicitação de registro no TSE: Felipe D'Avila (Novo), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (Pros) e Sofia Manzano (PCB). Após a divulgação dos advogados de Lula, foram acrescentados, ontem, dois candidatos à listagem, além de Lula (PT): Simone Tebet (MDB) e Vera Lúcia (PSTU). Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, ainda não havia solicitado o registro da candidatura da chapa com o general Braga Netto.
Os pedidos de registro devem ser entregues até as 19h do dia 15 de agosto. Até lá, as siglas podem trocar nomes da chapa desde que os filiados do partido tenham dado permissão, em convenção nacional, às respectivas comissões executivas. (FS)