O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (5/8) que as eleições deste ano não serão fáceis e que não estão ganhas. O candidato pediu ainda para que sua militância e seus eleitores não descansem até outubro.
"Sei que não é uma eleição fácil, que já está ganha. Se vocês quiserem realmente mudar esse país, nós temos 59 dias durante os quais a gente não pode descansar nem um dia. É preciso desfazer a fábrica de mentiras montada por eles por meio do WhatsApp e das fake news", disse o ex-presidente durante ato em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo. O evento foi organizado no Dia Nacional da Saúde, comemorado hoje. "E vamos fazer isso conversando com as pessoas em todos os espaços", completou.
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"Vacinas superfaturadas"
Durante seu discurso, o petista relembrou os feitos de seu governo na área da saúde, e voltou a criticar a atuação do governo de Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia da covid-19. "O atual presidente lidou com a pandemia de forma criminosa, e é responsável direto por centenas de milhares das mais de 678 mil mortes pela covid. [Bolsonaro] Abriu as portas para lobistas que venderam vacinas superfaturadas, como comprovou a CPI do Senado", acusou.
Lula também acenou a seu candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), e relembrou sua participação durante a criação do SUS. Alckmin foi relator do projeto que regulamentou o regulamento o sistema. "Naquele momento, o SUS se tornou realidade graças à força de mobilização dos movimentos sociais, dos trabalhadores, das universidades e gestores", disse o ex-presidente.