Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, produziu números realmente estupendos no país: mais de 700 mil mortos por covid-19; mais de 13 milhões de desempregados; mais de 30 milhões de famintos; dólar a quase R$ 6; gasolina a quase R$ 10 (preço atual de 1 litro de leite em muitas cidades); botijão de gás a R$ 150…
O amigão do Queiroz também é responsável direto pelo menor consumo de proteína animal em 26 anos; pelo maior número de famílias endividadas na história; pelo recorde de pessoas físicas e jurídicas negativadas (nomes sujos) pelas empresas de crédito; por mais de 125 milhões de brasileiros em estado de insegurança alimentar.
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Após a hecatombe econômica produzida por Dilma Rousseff, nossa eterna estoquista de vento, quando o Brasil experimentou três anos seguidos da maior recessão de sua história, é do patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias o título de mais novo "destroyer" do país — em nome de Jesus, é claro.
Bolsonaro — auxiliado pela pandemia e pela guerra na Ucrânia, faça-se justiça — conduziu o Brasil ao trimônio do inferno: baixo crescimento, inflação e juros altos. Quer, literalmente, matar um povo (de fome, de doença, de desesperança)? Atire-o nessa condição; e o devoto da cloroquina nos atirou nela, com requintes de crueldade.
O Brasil é hoje líder mundial em juros reais: 8,52% ao ano. O segundo desonroso lugar é ocupado pelo México (outra pocilga incorrigível) com juros anuais de 4,20% (metade de Banânia). Em juros nominais só perdemos para Argentina e Turquia, com inflações, respectivamente, de 60% e 14% nos últimos 12 meses.
Tudo porque o Banco Central elevou a taxa básica de juros do país para 13.75% a.a., na tentativa de frear a inflação. Se o governo não faz o que deve (reforma administrativa, reforma tributária, controle de gastos etc) e ainda por cima atira o teto de gastos para as cucuias (deficit superior a R$ 100 bilhões), não resta outra alternativa.
E para piorar o que já é terrível, temos um golpista lunático sentado na Presidência da República, ameaçando golpe de estado, enxovalhando nossas eleições a embaixadores internacionais, sem falar nas "anti agendas" que nos afastam de nossos principais parceiros comerciais, depreciando nossa moeda e causando mais inflação.
A dívida pública brasileira beira astronômicos R$ 6 trilhões. Desenhando: R$ 6.000.000.000.000,00. Como não sou economista, não vou me meter a calcular o tamanho do desembolso com o chamado serviço da dívida, mas sei que nos aproximamos perigosamente de 80% do PIB (Produto Interno Bruto) de endividamento.
E o que fez, ou faz, nosso grande patriota desde que assumiu? Campanha eleitoral, ataque às instituições democráticas e dissensão social e política às custas de ódio e violência. Nada mais! Bolsonaro e seu posto Ipiranga jamais, em tempo algum, se debruçaram sobre os gravíssimos problemas econômicos do país. Eis aí o resultado. Viva o mito!