Eleições

Bolsonaro: "O que vai acontecer com o Brasil se o ex-presidiário voltar?"

Nas considerações finais do debate presidencial ocorrido na Band, o presidente Jair Bolsonaro também atacou a chapa montada pelo ex-presidente e Geraldo Alckmin afirmando ser a "união de tudo que não presta"

Ingrid Soares
postado em 29/08/2022 01:23
 (crédito:  AFP)
(crédito: AFP)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou neste domingo (28/08) do primeiro debate entre os candidatos à Presidência com maior intenção de votos nas pesquisas eleitorais. Ao final do terceiro bloco, em suas considerações finais, o chefe do Executivo aproveitou para alfinetar novamente seu desafeto político e líder nas pesquisas de intenção de voto, Lula. Bolsonaro também atacou a chapa montada pelo ex-presidente e Geraldo Alckmin afirmando ser a "união de tudo que não presta".

"Deus, pátria, família e liberdade. Desculpem os demais candidatos, mas está polarizada as eleições. Quem o ex-presidiário apoiou no passado? Apoiou Chaves, apoiou Maduro. Para onde foi a Venezuela? Hoje, recebemos mais de 500 pessoas por dia, lá em Pacaraima, fugindo da fome, da miséria, da violência. Pesando em média 15 quilos a menos. E o Lula apoiou essas candidaturas. Olha para onde está indo a economia da nossa Argentina. O Presidente da Argentina, antes de ser Presidente, visitou o Lula, em Curitiba, na cadeia. E o Lula apoiou ele na Argentina. Hoje, 40% da população da Argentina está na linha da miséria. Lula apoiou o Presidente do Chile também, o mesmo que praticava atos de tocar fogo em metrôs lá no Chile. Para onde está indo o nosso Chile?", questionou.

Bolsonaro voltou a chamar Lula de "ex-presidiário". "O que vai acontecer com o nosso Brasil se esse ex-presidiário voltar para a cena do crime?".

"Lula apoiou também Petro, na Colômbia. Medidas dele: liberação de drogas, liberação de presos. Para onde está indo a nossa Colômbia? Também, o nosso prezado Presidente Lula apoiou, na Nicarágua, Ortega, que agora persegue cristãos, prende padres, expulsa freiras. Uma perseguição religiosa sem tamanho. E quando ele é questionado sobre isso, ele diz: "Não devemos meter o nariz em outros países". O que vai acontecer com o nosso Brasil se esse ex-presidiário voltar para a cena do crime, juntamente com Geraldo Alckmin, um homem religioso, católico, mas que resolveu cantar internacional socialista? É a União de tudo o que não presta no Brasil. Nós não merecemos isso para a nossa pátria", concluiu.

 

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