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Líder do PT: "Legado é necessário", mas Lula deverá apontar "agenda de futuro"

Ex-presidente é o entrevistado desta quinta-feira (25/8), no Jornal Nacional. Segundo o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, "Lula está convicto do problema do país"

Taísa Medeiros
postado em 25/08/2022 18:32 / atualizado em 25/08/2022 18:33
 (crédito:  Nilson Bastian/ C?mara dos Deputados)
(crédito: Nilson Bastian/ C?mara dos Deputados)

Terceiro entrevistado da série de sabatinas do Jornal Nacional, da TV Globo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá focar, em sua entrevista, nos temas que permeiam a economia, o legado do governo petista e os anseios do povo brasileiro. Segundo o líder do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (PT-MG), “Lula está convicto do problema do país”.

“Acho que o presidente Lula vai estar preparado, vai responder as perguntas, e está bem convicto do problema do Brasil, que é a economia”, disse, ao Correio. Na avaliação do líder, recuperar o legado dos governos petistas também será uma estratégia: “O Brasil voltou para o mapa da fome. Vai ter que se refazer o que o Lula fez lá em 2003, o legado vai ter que ser reconstruído. O legado voltou a ser necessário porque o povo voltou a passar fome, está desempregado, tem a carestia. Apesar disso, o presidente também vai ter que apontar uma agenda de futuro”, ressaltou Lopes.

Outros entrevistados

Foram entrevistados, respectivamente, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), na segunda-feira (22), e o candidato Ciro Gomes, do PDT, na terça-feira (23). A sexta-feira (26) foi reservada para Simone Tebet, que concorre pelo MDB.

Ao avaliar as demais entrevistas realizadas no Jornal Nacional, Lopes defende ser natural que os entrevistadores “polarizem mais” com os que lideram as pesquisas. “O que não pode é o Bolsonaro mentir como mentiu, como ele tentou usar o espaço para produzir fake news ao vivo, e depois reproduzir para o seu grupo ideológico e sectário”, criticou.

Ao ser questionado se as falas de Lula poderão ser retiradas de contexto e utilizadas a favor da base do presidente, Lopes disse que certamente isso ocorrerá: “A turma do Bolsonaro trabalha com o que é fora do contexto, mas o brasileiro conhece o Lula”.

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