O deputado Neri Geller (PP-MT) teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (23/8), e está inelegível por oito anos — ele é candidato ao Senado Federal. A Corte entendeu que houve “triangulação” da arrecadação de recursos durante a campanha eleitoral em 2018, por conta da doação de R$ 1,3 milhão para candidatos a deputados estaduais.
A decisão foi unânime. Geller ainda pode recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo indicou o Ministério Público Eleitoral (MPE) de Mato Grosso, ele ultrapassou o limite de doações permitido na campanha. Na ação, o órgão sustentou que, por meio da quebra do sigilo bancário e fiscal do político e do filho dele, Marcelo Geller, foi verificada a "triangulação" entre as contas dos dois, e de dinheiro recebido de empresas para a campanha, fora do período permitido para arrecadação de pessoa jurídica.
Ainda segundo o Ministério Público, o parlamentar também teria “disfarçado” recursos recebidos como sendo oriundos da atividade como produtor rural. Com a decisão do TSE, Gisela Simona (Pros) assume a vaga de Geller na Câmara dos Deputados.
A assessoria de imprensa do parlamentar afirmou, por meio de nota, que a defesa do deputado está analisando a decisão da Justiça. Confira
Sobre o julgamento do TSE, desta terça-feira (23.98), há que se declarar que:
- O deputado federal Neri Geller foi cassado injustamente e prova irrefutável disso foi a decisão em cima de um pedido que sequer fazia parte dos autos.
- Geller foi condenado por ser produtor rural, e por natureza intrínseca, vender soja e milho.
- A partir da decisão do TSE, a assessoria jurídica do parlamentar continuará trabalhando pelos meios judiciais cabíveis ao caso.
Assessoria
Neri Geller
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