O presidente Jair Bolsonaro (PL) justificou a declaração polêmica dada no início da pandemia de que viraria jacaré quem tomasse a vacina contra COVID-19. Durante a sabatina desta segunda-feira (22/8), no Jornal Nacional, porém, ele apontou que utilizou uma “figura de linguagem”.
Em 2020, Bolsonaro afirmou a jornalistas que não tomaria a vacina porque ela ainda estava em teste. Segundo ele, “se você virar um jacaré, é problema seu”, já que a Pfizer descreveu que não se responsabilizaria por eventuais efeitos colaterais.
No Jornal Nacional, o presidente justificou: “A questão da Pfizer: no contrato estava escrito ‘não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral’. A Pfizer não apresentou quais seriam os possíveis efeitos colaterais. Eu usei uma figura de linguagem: jacaré".
A jornalista Renata Vasconcellos, então, questiona: “O senhor acha que é o caso de brincadeira?”. O chefe do Executivo completa a resposta: “Não é brincadeira isso, faz parte da literatura portuguesa”. Além disso, ele apontou que “não errou nada do que falou” na pandemia.
A entrevista do presidente abre a série de sabatinas com os presidenciáveis no principal noticiário da TV Globo.
O próximo entrevistado será o candidato Ciro Gomes (PDT), nesta terça-feira (23/8), seguido por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na quinta-feira (25/8), e Simone Tebet (MDB), sexta-feira (26/8).
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