O presidente Jair Bolsonaro (PL) subiu dois pontos percentuais nas intenções de voto e reduziu para nove pontos a vantagem do ex-presidente Lula (PT) no primeiro turno, segundo levantamento do Instituto FSB Pesquisa encomendado pelo BTG Pactual e divulgado nesta segunda-feira (22/8).
Ao mesmo tempo em que Bolsonaro subiu nas intenções de voto, chegando a 36%, melhor desempenho até aqui, Lula se manteve estável com 45%. De acordo com a pesquisa, o principal crescimento de Bolsonaro foi entre os beneficiários do Auxílio Brasil, segmento que ele atingiu 31% das intenções de voto. O que mostra o impacto do primeiro ciclo do novo valor do benefício de R$ 600.
De acordo com o levantamento, Ciro Gomes (PDT) tem 6% das intenções de voto, Simone Tebet (MDB), 3%, Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (Pros) têm 1%. Apesar de constar na pesquisa, o Pros retirou a candidatura de Marçal. Os outros candidatos não pontuaram.
Como 45% das intenções de voto, Lula tem possibilidade de vencer no primeiro turno, considerando a margem de erro, já que os outros candidatos somam 47%. Para a disputar ser encerrada sem segundo turno, é necessário o ganhador ter a maioria absoluta de votos.
Esta foi a rodada com o maior índice de eleitores decididos até então. 79% dos entrevistados disseram que a decisão em quem votar já está tomada e não vai mais ser mudada.
Ainda segundo a pesquisa, Bolsonaro é o candidato à presidência com o maior índice de rejeição: 55% dizem que não votaria nele de jeito nenhum. Ele é seguido por Ciro Gomes, com 51% e Lula, com 44% de rejeição.
O Instituto FSB ouviu, por telefone, 2.000 pessoas entre os dias 19 e 21 de agosto. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-00244/2022.
Segundo turno
No cenário de um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Lula, o atual chefe do Executivo também ganhou um ponto percentual e chegou a 39% da preferência do público. O petista perdeu um ponto e ganharia a eleição com 52%.
Avaliação do governo
A pesquisa também apontou que a avaliação do governo Bolsonaro como ruim ou péssima voltou a subir e chegou a 45% depois de duas rodadas em 44%. Os que avaliam como ótimo ou bom também subiu um ponto percentual para 34%. Ao todo, 56% dos entrevistados disseram não aprovar a forma como Bolsonaro governa, um ponto percentual a mais do que da última pesquisa.
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