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"Suicídio", diz Toffoli sobre empresários que defenderam golpe no país

Ministro do STF citou que atentar contra a democracia é crime e ressaltou que golpe vai afastar investimentos externos no Brasil

Correio Braziliense
postado em 19/08/2022 17:16
 (crédito: Nelson Jr./SCO/STF)
(crédito: Nelson Jr./SCO/STF)

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), se manifestou, nesta sexta-feira (19/8), sobre o caso dos empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado no país. O magistrado citou que atentar contra a democracia é crime e seria um "suicídio" e “loucura” dos empreendedores.

Em conversas divulgadas pela imprensa, donos de redes nacionais defenderam a tentativa de um golpe, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito presidente da República. Toffoli ressaltou que a hipótese poderia afastar os investimentos no país.

“Em relação à ação desses empresários, primeiro que atentar contra a democracia é tipo penal, é crime no nosso país, assim como é nos Estados Unidos, na Europa. Nos países democráticos atentar contra o Estado democrático de Direito é crime", afirmou o ministro.

A declaração foi dada em entrevista coletiva após o evento "O Equilíbrio dos Poderes", do grupo Esfera Brasil, em São Paulo.

“Não estou aqui a julgar, estou falando em tese, não estou falando sobre caso concreto. Se empresários divulgam esse tipo de posicionamento eles são suicidas. Porque não há dúvida nenhuma que os Estados Unidos, a Europa, os países democráticos vão retaliar o Brasil economicamente. Investidores vão embora, isso vai gerar desemprego em nosso país, isso vai gerar saída de capitais em nosso país (..) Isso é loucura”, destacou Toffoli.

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