A senadora e candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB-MS) afirmou nesta segunda-feira (15/8) que, se o próximo presidente "for a um cartório e garantir que não é candidato à reeleição", conseguirá aprovar as reformas tributária e administrativa. Tebet garantiu ainda que, se eleita, não tentará a reeleição, e criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Se o próximo presidente, no primeiro dia de governo, for a um cartório e garantir que não é candidato à reeleição, aprova a reforma tributária, a reforma administrativa e transforma esse país num verdadeiro canteiro de obras", defendeu a candidata em reunião com líderes do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), grupo de mais de 75 grandes empresas do setor, em São Paulo. “É isto o que vou fazer: assumo o compromisso de não me reeleger", completou.
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Incentivo à corrupção
Simone Tebet também defendeu que a reeleição acaba incentivando práticas de corrupção e impede a construção de um projeto de país a longo prazo. "O ex-presidente Lula precisou inventar o ‘mensalão’ e o ‘petrolão’ para se reeleger. Com a ex-presidente Dilma [Rousseff] quase quebramos a Eletrobras. Com o atual presidente, vimos uma série de medidas populistas surgirem e vamos passar dois anos muito difíceis para recuperar o equilíbrio fiscal. Isso tem que acabar”, disse.
Aos varejistas, a senadora também explicou o seu plano de governo, que será apresentado hoje (15) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Tebet também marcou uma coletiva de imprensa para as 16h30 para detalhar seu programa ao público. A senadora, caso eleita, pretende promover uma reforma tributária nos seis primeiros meses de seu governo.
Entre os presentes estavam o presidente do IDV, Jorge Gonçalves Filho, diretor da Telhanorte Tumeleiro, e a presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza, Luiza Trajano. Também acompanharam Tebet os senadores Confúcio Moura (MDB-RO) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PA).
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