A Justiça do Paraná concedeu nesta quarta-feira (10/8) prisão domiciliar, sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, para o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho. Ele matou a tiros o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores Marcelo Arruda.
O homem teve alta do hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu (PR), e seria transferido para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Entretanto, como a unidade argumentou que não possui estrutura para receber Jorge Guaranho, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal da cidade do interior paranaense, decidiu pela prisão domiciliar monitorada.
A defesa do policial argumentou que ele necessita de auxílio para realizar atividades rotineiras, o que dificultaria que ele fosse recebido pela unidade hospitalar penal.
O filho de Marcelo, Leonardo Miranda de Arruda, se mostrou desapontado com o governo e com a Justiça, por meio de nota.
"O governo não se mostra preparado para receber um 'preso' em uma Clínica Médica Penitenciária por não conseguir oferecer estrutura suficiente. Após ter cometido tamanha barbárie e acabado com a vida de um pai de família, o assassino ficará em casa, curtindo o dia dos pais com seu filho, se 'recuperando'", afirmou.
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