Integrantes da CPI da COVID foram alvos de ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL), em entrevista ao Flow Podcast, nesta segunda-feira (8/8).
Ele afirmou que não comprou vacinas antes pelo fato de o "medicamento não ter comprovação científica (em 2020)" e que a "Pfizer não se responsabilizava pelos efeitos colaterais".
E prosseguiu afirmando que a farmacêutica americana "pediu sigilo de 70, 50 anos. Por que sigilo de 50 anos? Por que você não pode ver o que que está acontecendo ali?".
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Em seguida, Bolsonaro afirmou que "por um voto" o presidente da CPI da Pandemia, o senador Omar Aziz (PSD-AM), "deixou de ser indiciado por pedofilia". E que toda sua família teria sido "presa por desviar R$ 270 milhões", no Amazonas.
Sobre o também senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos participantes contra a política adotada pelo governo na pandemia, foi dito que ele "saltita pra lá, saltita pra cá". E que, em 2020, o parlamentar fez uma live dizendo que iria condecorar os médicos que receitassem tratamento precoce, mas que, segundo o presidente, mudou de posição: "para ficar contra mim, com toda certeza".
As reclamações também avançaram para o relatório feito por Renan Calheiros (MDB-AL), que acusava formalmente o presidente de nove crimes, entre eles, o de charlatanismo. "Por falar de tratamento para malária e para cegueira dos rios, passei a ser charlatão", disse Bolsonaro.
Entre as medicações usadas para tratar cegueira dos rios está a ivermectina; e a hidroxicloroquina é usada para o combate a malária. Nenhum dos dois têm eficácia comprovada contra o coronavírus.
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