A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu, nesta segunda-feira (8/8), a data dos primeiros comícios com participação do petista e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB). Os primeiros atos acontecerão em São Paulo e em Belo Horizonte a partir de 16 de agosto, quando já será permitido pedir votos e divulgar os números a serem usados nas urnas.
"Temos a orientação para que a nossa militância comece no dia 16 forte nas redes e nas urnas. Lula é o nosso candidato, mas a campanha tem que ser apesar dele. Queremos que seja uma campanha assumida pelo povo", disse a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann. A reunião da coordenação de campanha ocorreu em um hotel na zona sul da capital paulista. O grupo é formado por representantes dos nove partidos coligados: PT, PSB, PCdoB, PV, PSol, Rede, Cidadania, Avante e Agir.
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No dia 16, quando a campanha eleitoral começa oficialmente, de acordo com a legislação, a ideia dos partidos é realizar um ato ainda em São Paulo. O evento deve ser realizado em porta de fábrica, já que Lula iniciou sua vida política como sindicalista, representando os metalúrgicos. Outra opção é realizar uma caminhada na Avenina Paulista, a principal da cidade. A decisão deve ser acertada ainda nesta semana.
No dia 18, já está marcado um ato em Belo Horizonte, Minas Gerais, com a presença do candidato ao governo mineiro Alexandre Kalil (PSD) e com o deputado federal André Janones (Avante-MG), que deixou a disputa presidencial e declarou apoio a Lula. Em 20 de agosto, a campanha volta para São Paulo para um novo ato. O destino seguinte será o Rio de Janeiro, ainda sem data definida.
"As pessoas têm, em cada estado, uma forma de fazer manifestação. Mas estamos orientando que a campanha seja colocada na rua", afirmou Gleisi. "Tem gente que vai fazer caminhada, tem gente que vai fazer pequenos atos".
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