O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que busca a reeleição, consolidou nesta quinta-feira (4/8) a chapa que lidera no estado, composta por uma coligação de 10 partidos. O deputado federal Geninho Zuliani (União) será vice de Garcia, enquanto o ex-secretário de Saúde da capital paulista Edson Aparecido (MDB) será candidato ao Senado.
“Time completo para proteger São Paulo daqueles que estão aqui para dividir”, disse em sua conta no Twitter o governador. “São Paulo é forte porque é, e sempre foi, independente!”, completou.
Time completo pra proteger São Paulo daqueles que estão aqui pra dividir. Bem-vindos à nossa chapa, @geninhozuliani e Edson Aparecido! Vamos somar, unir e tirar o melhor de cada paulista! São Paulo é forte porque é, e sempre foi, independente!
— Rodrigo Garcia (@rodrigogarcia_) August 4, 2022
Terceiro lugar
Além de PSDB, União Brasil e MDB, a chapa também é composta por Podemos, Cidadania, Solidariedade, Pros, Avante, Patriota e PP. Segundo pesquisa TV Record/Real Time Big Data divulgada ontem, Garcia ocupa o terceiro lugar na corrida ao Palácio Guanabara, com 19% das intenções de voto. Em segundo está o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 19%, e em primeiro, o ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT), com 33%.
Geninho Zuliani já foi vereador e prefeito de Olímpia, São Paulo, além de ter sido eleito deputado federal em 2018. Já Edson Aparecido atuou em dois mandatos como deputado estadual, em dois como deputado federal, e foi secretário de Desenvolvimento Metropolitano, secretário de Estado da Casa Civil e de Saúde.
Enquanto Haddad cola a imagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Tarcísio, ao presidente Jair Bolsonaro, Garcia evita ligar sua candidatura a presidenciáveis. A aposta, exemplificada com a coligação de 10 partidos, é atrair uma parcela ampla do eleitorado.
A candidatura de Garcia foi anunciada oficialmente no último sábado (30/7) durante convenção estadual do PSDB, mas o candidato a vice-governador ainda não havia sido escolhido. União Brasil e MDB, maiores partidos da coligação, disputavam a vaga.
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