O candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta sexta-feira (29/7), que os próximos eventos da campanha serão todos em locais abertos. "Daqui para a frente é tudo em lugar aberto. Nós temos que mostrar para o povo brasileiro o que é democracia de verdade. Nós não podemos ceder para esse fanfarrão", afirmou Lula. A campanha do ex-presidente enfrenta preocupações com segurança e fez poucos eventos em locais aberto até o momento.
Lula ainda fez ataques a Jair Bolsonaro (PL) e criticou falas antidemocráticas do presidente. O candidato participou da convenção nacional do PSB ocorreu em Brasília, no setor hoteleiro sul, para oficializar a candidatura de Geraldo Alckmin (PSB) a vice-presidente da República. A votação foi protocolar, realizada logo na abertura do evento. O evento contou ainda com a presença do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), dos deputados Alessandro Molon (PSB) e Marcelo Freixo (PSB), do senador Randolfe Rodrigues (Rede), da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, além de outros líderes dos partidos que compõem a chapa presidencial.
Lula também criticou o encontro de Bolsonaro com embaixadores no Palácio do Planalto, que classificou como "idiotice". "Mentir para os embaixadores e vender uma ideia falsa de que no Brasil a democracia corre risco por conta das urnas eletrônica", afirmou o ex-presidente. "Justamente ele que elegeu os filhos deputados federais, filhos vereadores, filhos senadores, pelo voto eletrônico", completou.
Lula também voltou a criticar a reforma trabalhista do governo de Michel Temer (MDB). "Qual foi a melhora que os trabalhadores tiveram? Qual foi a empresa que contratou mais empregados por causa da reforma trabalhista?", questionou.
Em seu discurso, Geraldo Alckmin também atacou o atual presidente. "É hora de Bolsonaro ir embora por todo o mal que causou no país. É hora de ir embora, e com ele as ameaças, a bagunça e a incompetência", disse o candidato. "Quem alega fraude tem que provar. E quem não prova tem que ser punido pela fraude de acusar".