O pré-candidato ao governo de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), se reuniu nesta sexta-feira (29/7), em um almoço com lideranças e articuladores do MDB e do União Brasil para discutirem sobre a indicação ao nome de vice na sua chapa. Estiveram presentes o presidente do MDB na Câmara dos Deputados, Baleia Rossi (SP), o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), e o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União).
A vaga tem sido cobiçada pelos dois partidos, que já declararam apoio oficial à candidatura do tucano. Mas, nos últimos dias, tem surgido a possibilidade de uma outra configuração: o MDB deixaria a sugestão de vice para o União Brasil, que, segundo tem sido ventilado, indicaria o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles.
Já o MDB comporia a chapa com o candidato ao Senado, ainda sem um nome consolidado. Até o momento, tudo indica que para a composição ao governo, seria sugerido o nome do ex-secretário municipal de Saúde Edson Aparecido.
Essa modificação é estratégica para o União Brasil. O partido, que é a fusão entre Democratas e PSL (antigo partido do presidente Jair Bolsonaro), tem travado uma batalha interna com os filiados oriundos da extinta legenda de direita. O grupo tem feito pressão para que o UB indique o vice de Garcia, caso contrário vai retirar o apoio ao candidato.
O MDB, por sua vez, tem ido atrás de apoio dos outros partidos que fecharam com Garcia para definir o nome de Aparecido para a vaga. Inclusive dentro da outra metade do UB, a dos Democratas. Segundo lideranças, é garantido que há o apoio do Podemos, Avante, Cidadania e interno do MDB.