O PT entrou nesta segunda-feira (25/7) com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o PL por irregularidades nos gastos com impulsionamento de conteúdo eleitoral promovendo a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição.
O documento é assinado pelos escritórios de advocacia Aragão e Ferraro e Teixeira Zanin Martins Advogados, que representam o PT. A peça questiona o valor gasto para impulsionar vídeos no YouTube — divulgando Bolsonaro e aliados. Nos dias 22 e 23 de julho, anteriores à convenção nacional no domingo (24/7), o PL gastou um total de R$ 742 mil em 15 vídeos.
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“Essa situação configura violações às regras de propaganda no período da pré-campanha, dada a inobservância do dever de moderação de gastos com impulsionamento previsto na legislação eleitoral”, diz a representação. Após o impulsionamento, os vídeos atingiram um total de 81 milhões de visualizações.
O PT pede que o TSE investigue se houve “aplicação indevida de recursos do Fundo Partidário com impulsionamento de conteúdo” e que o PL seja multado em R$ 1,4 milhão, valor duas vezes maior do que o gasto para alavancar os vídeos.