Em evento fechado ao público e à imprensa, o PT promove, nesta quinta-feira (21/7), em um hotel da região central de São Paulo, a convenção nacional que vai homologar a chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (SP) com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB/SP) à Presidência da República.
O partido optou por uma convenção protocolar, apenas para cumprir exigências da Justiça Eleitoral. O próprio Lula está fora da cidade, cumprindo agenda política em Pernambuco. A convenção petista, que começou às 9h30, é o primeiro dos dois eventos programados para hoje com objetivo de cumprir a legislação eleitoral.
Aprovada a coligação entre PT e PSB, a federação partidária que une o partido do ex-presidente a dois de seus aliados de esquerda – PCdoB e PV – também se reúne em convenção, a partir de 11h, para ratificar a chapa Lula-Alckmin. Os demais partidos da coligação de esquerda – PSB, PSol, Rede e Solidariedade – já aprovaram a coligação. Os dirigentes do PT vão conceder entrevista coletiva logo apóso encerramento das atividades convencionais, previsto para o início da tarde.
Lula e Alckmin permanecem em Pernambuco, estado em que a aliança do Partido dos Trabalhadores com o PSB enfrenta fogo amigo de uma ala da base petista que defende a candidatura ao governo local de Marília Arrais, ex-PT e, hoje, no Cidadania. Em Pernambuco, o PT faz parte da aliança com o PSB da família Campos, que lançou ao governo estadual a pré-candidatura do deputado federal Danilo Cabral, para defender uma hegemonia que já dura 16 anos.