“Voldemort e Dumbledore", é assim que a cantora Anitta vem se referindo à corrida eleitoral entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) este ano. Os apelidos fazem referência à saga de livros e filmes de Harry Potter.
Segundo a cantora, chamar os políticos por esses nomes conecta o público jovem fazendo a política chegar aos novos eleitores.
Voldemort, apelido dado para Jair Bolsonaro (PL) pela cantora, é o vilão da saga. Nos livros e filmes, o bruxo é considerado o maior do lado das trevas.
Na narrativa, Voldemort é o líder dos Comensais da Morte, um grupo de bruxos e bruxas das trevas, que querem livrar o Mundo Mágico dos Trouxas (nascidos não mágicos) e estabelecer Voldemort como seu governante supremo.
A cantora também vem chamando apoiadores e aliados políticos de Jair Bolsonaro de “comensais da morte”, fazendo outra referência sobre a saga.
Além disso, Voldemort também é responsável pela Guerra Bruxa. Na trama, ninguém gosta de pronunciar o nome dele, sempre se referindo ao bruxo do mal como “você sabe quem” e “aquele que não pode ser nomeado”.
JK Rowling, autora dos livros de Harry Potter, descreve o vilão como alguém frio, sem remorso, empatia e consciência.
Já Dumbledore, apelido dado a Lula, é o bruxo mais forte de todos os tempos. Considerado nos livros o único capaz de derrotar Voldemort, além de Harry Potter.
Diretor de Hogwarts, escola de magia de Harry Potter, Dumbledore tem como características a benevolência, a serenidade, a compostura e a paciência.
O professor é aclamado pelo mundo mágico e sempre visto com muito respeito pelos bruxos.
Nos filmes e livros, Voldemort teme Dumbledore porque sabe que o bruxo é o único mais poderoso que ele, outra comparação feita por Anitta, que acredita no medo de Bolsonaro de perder o poder para o ex-presidente nas eleições de outubro.