O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender as pautas de costume e fazer comentários de cunho homofóbico nesta sexta-feira (15/7) durante passagem por Juiz de Fora (MG). Em discurso de pouco mais de uma hora, o chefe do Executivo defendeu falas anteriores, onde afirmou que "Joãozinho tem que ser Joãozinho" e pregou que não se pode "ceder às minorias", mas que as mesmas precisam “se adequar”.
“Outro dia eu falei, a mãe quer que o Joãozinho continue Joãozinho. ‘Ah, declaração homofóbica’. Meu Deus do céu, pô... Para onde nós iremos cedendo às minorias? As leis existem, no meu entender, para proteger as maiorias, as minorias tem que se adequar”.
Na quarta-feira (13/7) em Imperatriz, no Maranhão, Bolsonaro participou da Assembleia Geral Ordinária da Convenção dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus do Seta no Maranhão e outros Estados da Federação. Em discurso, disse que "o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda" e que "a Mariazinha seja Maria a vida toda".
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"O que nós queremos é que o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda. A Mariazinha seja Maria a vida toda, que constituam família, que seu caráter não seja deturpado em sala de aula".
Já no dia 14, ao participar do 38º Congresso de Estadual das Missionárias e Dirigentes de Círculo de Oração da Convenção Estadual das Assembleias de Deus do Maranhão em Vitória do Mearim (MA), com plateia composta essencialmente por evangélicas, o chefe do Executivo caracterizou que família é formada de “um homem, uma mulher e filhos” em detrimento de famílias homoafetivas.
“A família está definida na Bíblia, mas está também na Constituição. Não podemos mudar a nossa sociedade. Somos isso que está aqui, um homem, uma mulher e os seus filhos. É isso que nós queremos. Não podemos deixar que mudem isso em nosso Brasil”, bradou na data.