ECONOMIA BRASILEIRA

'Devemos ter deflação no próximo mês', diz Bolsonaro em evento no Maranhão

"Devemos ter deflação no próximo mês e o Brasil será um dos poucos países no corrente ano que terá PIB positivo", indicou o presidente

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (13/07) que com a PEC dos combustíveis e a aprovação na Câmara da PEC das Bondades que inclui o aumento da mensalidade do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, o Brasil deve ter “deflação” no próximo mês. A declaração ocorreu em Imperatriz, no Maranhão, onde Bolsonaro falou horas antes da cerimônia de abertura da Assembleia Geral Ordinária da Convenção dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus do Seta no Maranhão e outros Estados da Federação.

“A taxa de desemprego está despencando. Devemos ter deflação no próximo mês e o Brasil será um dos poucos países no corrente ano que terá PIB positivo. Isso se deve à confiança do governo, no respeito do governo para com vocês e no trabalho de cada um de vocês”, bradou. Bolsonaro ainda voltou a prometer que o país terá uma das gasolinas “mais baratas do mundo” e reclamou do corporativismo em relação à questão.

“Daqui a poucas semanas, teremos uma das gasolinas mais baratas do mundo. Não foi fácil mexer com esse corporativismo dos combustíveis que tem muito dinheiro e é muito forte, mas conseguimos com persistência, atingir o coração deles. É um trabalho do governo federal e também da Câmara e do Senado”, disse em meio a gritos de “mito, mito” e “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.

Ele ainda destacou a PEC das Bondades votada (e aprovada) nesta quarta-feira. “A Câmara está votando no segundo turno de modo que o Auxilio Brasil passe de R$ 400 para R$ 600”, disse ao som de “eu te amo, Bolsonaro”, gritado por uma apoiadora. Ao público evangélico, o chefe do Executivo também retomou pautas ideológicas e ataques, afirmando que “menino é menino e menina é menina”.

“Não viemos aqui falar de política, viemos também falar de família. Falar que valorizamos a família brasileira, nós respeitamos a família brasileira, respeitamos as crianças em sala de aula. Nós somos contra essa escolinha da ideologia de gênero: menino é menino e menina é menina. Assim quer a nossa população, assim quer as nossas tradições judaico cristãs”. Por fim, o presidente acenou que era uma “satisfação retornar ao meu Nordeste”.

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