Em passagem por Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu, nesta quarta-feira, pela manhã, em torno de 150 parlamentares, dos partidos envolvidos na federação e de alguns que já definiram apoio ao petista, como PSD e MDB, para tirar fotos.
Na ocasião, Lula fez um rápido discurso ao grupo em que enfatizou a retomada da governabilidade pelo Parlamento, algo que, segundo ele, foi perdido com a ascensão de Jair Bolsonaro (PL).
Para o ex-presidente, essa retomada só será possível com se houver maior adesão de partidários com um ideal democrático. Por isso, ele, junto com o vice, Geraldo Alckmin, se colocou à disposição para apoiar as candidaturas com esse desejo.
Além disso, Lula relembrou o reconhecimento internacional que obteve à frente do governo. Destacou o Cadastro Único, que foi um modelo de repasse de recursos copiado em outros países e, segundo ele, que entrega diretamente à população mais vulnerável socialmente, sem intermédios.
Para exemplificar, citou o programa Luz para Todos, que levou energia elétrica à regiões remotas do Brasil e está em vigência ainda neste governo.
Representatividade
O encontro reuniu nomes improváveis, mas que estão sendo fundamentais para a campanha nos estados. Um deles foi Junior nerigeller (PP-MT), que articula o palanque para Lula em Mato Grosso.
Para reforçar o apoio do estado, também estava presente o senador Carlos Favaro (PSD-MT).
Outro participante do encontro com Lula foi Nelson Trad (PDS-MS), que costura o apoio do pré-candidato ao governo, ex-prefeito de Campo Grande e seu irmão, Marquinhos Trad (PSD).
Parlamentares disseram à reportagem que a reunião com o presidenciável petista atendeu às expectativas. O clima foi considerado "bem representativo". A agenda foi marcada exatamente com a intenção de aproveitar a presença de parlamentares em Brasília, em decorrência da votação da PEC das Bondades, que deve ter o segundo turno votado na tarde de hoje.