A apoio público da cantora Anitta à candidatura de Lula (PT) ao cargo de Presidente da República teve grande repercussão no meio político. Após defender uma "nova opção" para liderar o Brasil, Anitta mudou de opinião e decidiu apoiar o ex-presidente após o assassinato do dirigente petista Marcelo Arruda, morto por um bolsonarista enquanto comemorava aniversário, em Foz do Iguaçu, no último sábado (9/7).
Em um retweet, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, agradeceu o apoio e comentou sobre a união de forças democráticas com a artista. “Obrigada pelo apoio Anitta. Unidas as forças democráticas vão vencer o ódio e a violência e juntas e juntos vamos envolver o Brasil”, escreveu.
Nesta terça-feira (12/7), a deputada federal e líder do Republicanos, Alê Silva (MG), usou o tempo na tribuna da Câmara para atacar diretamente a artista e criticar a esquerda. “Essa cantora que bestifica a mulher, que torna a mulher uma coisa, até já declarou seu voto em Lula. Não, nós, a direita, não estimulamos a violência, muito pelo contrário, não nos aliamos ao PCC”, disse.
Histórico
A cantora se envolveu em discussões políticas desde 2018, mas, até então, não havia declarado apoio a ninguém. Durante a pandemia, fez parceria com a influencer e advogada criminalista, Gabriela Prioli, para aprender sobre política e, por meio de lives, levar o mesmo aprendizado que estava recebendo para o público que a acompanha.
Desde março deste ano, após a polêmica causada por bolsonaristas em relação às manifestações políticas no festival Lolapalooza, em São Paulo, Anitta passou a se intensificar as declarações política. Ela também se envolveu na campanha para que os jovens tirassem o primeiro título de eleitor e votassem em outubro.