O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), lançou, nesta terça-feira (12/7), um glossário que explica termos técnicos da área de Tecnologia da Informação que estão presentes no processo eleitoral. Ao todo, são 33 verbetes.
O primeiro termo do glossário é "assinatura digital", que é uma tecnologia que utiliza chaves criptográficas para autenticar documentos eletrônicos. O sistema de assinatura digital também é presente na urna eletrônica. "O hardware da urna, por exemplo, possui chaves criptográficas protegidas em um circuito eletrônico que permite tanto que a urna funcione apenas com sistemas oficiais da Justiça Eleitoral quanto conferem uma assinatura única para cada uma das mais de meio milhão de urnas do país", diz o glossário.
E você sabe o que é um "log de urna"? Logs são os registros de atividades, como o histórico de qualquer sistema. É por meio desse conjunto de dados que é possível localizar eventuais alterações e acessos em um programa, por exemplo. De acordo com o TSE, os arquivos de logs são arquivados e ficam disponíveis. Caso seja necessário, esses dados podem ser solicitados por partidos políticos, pelas coligações, pelo Ministério Públicos e outras entidades. A partir das Eleições de 2022, os logs das urnas também estarão disponíveis na internet para qualquer cidadão.
Já "Hash" é uma técnica criptográfica que gera uma identificação única para um arquivo digital. A técnica tem a função de garantir a integridade de um documento e identificar possíveis alterações. "Como os resumos digitais dos sistemas eleitorais lacrados são publicados na Internet, não haveria como qualquer pessoa, incluindo servidores da Justiça Eleitoral, ter o poder de alterar qualquer arquivo lacrado na Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas sem que tal alteração seja detectada", informa o TSE.
"Malware" é outro termo presente no glossário. Apesar de técnico, esse termo é popularmente conhecido como "vírus de computador". No geral, são programas ou arquivos que prejudicam o funcionamento de um equipamento, pois com eles é possível roubar, excluir ou alterar dados confidenciais. A Justiça Eleitoral assegura que esses tipos de softwares não podem ser inseridos nas urnas, pois a placa mãe da ferramenta eleitoral possui um hardware de segurança que atesta a autenticidade dos programas utilizados.
Antes de começar a votação no dia da eleição, é impresso um documento que contém toda a identificação da urna, trata-se da "zerésima". Esse relatório comprova que todos os candidatos estão registrados e que não há voto computado para nenhum. Ou seja, confirma que a urna tem “zero votos". Para acessar o glossário do TSE completo, clique neste link.