Uma notícia-crime foi enviada, nesta terça-feira, pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) para o Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, ele acusa o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) por prática de corrupção ativa, e o senador Marcos do Val (Podemos-ES) por corrupção passiva.
Alessandro Vieira ainda protocolou uma representação no Conselho de Ética do Senado Federal contra os três parlamentares por quebra de decoro. A justificativa para as ações foi uma declaração de do Val para o jornal O Estado de S.Paulo, na última semana.
Na entrevista, o senador disse que recebeu R$ 50 milhões em emendas do chamado "orçamento secreto" por ter apoiado a campanha de Rodrigo Pacheco à Presidência do Senado, em fevereiro de 2021.
A verba teria sido repassada por Davi Alcolumbre, articulador, à época, da campanha de Pacheco, após o resultado da disputa em forma de “gratidão”. A explicação pôs luz às negociações de distribuição do orçamento secreto. Posteriormente à repercussão, do Val alegou ter sido “mal interpretado”.