DECLARAÇÃO

Mourão minimiza morte de petista: 'Ocorre todo final de semana'

O general disse não ver o ocorrido com preocupação em relação à polarização política no país. "Não é preocupante isso, não! Não queira fazer exploração política disso aí"

 

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) disse, nesta segunda-feira (11/8), não ver conotação política na morte do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, ocorrido no último dia 9, e afirmou que casos como esse "ocorrem todo final de semana”.


“Olha, é um evento lamentável que ocorre todo final de semana em todas as cidades do Brasil, de gente que provavelmente bebe e aí extravasa as coisas. Todos [eram] da área policial, ali. Um era guarda municipal e outro era agente penal. Vejo de uma forma lamentável isso aí”, afirmou a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto.


O general disse não ver o ocorrido com preocupação em relação à polarização política no país. “Não é preocupante isso, não! Não queira fazer exploração política disso aí. Vou repetir o que eu estou dizendo e nós vamos fechar esse caixão, tá? Pra mim, é um evento desses lamentáveis que ocorre todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro”, completou.


“Não vou elencar dessa forma e não tenho elementos para isso”, reforçou, ao destacar que não vê motivação política no crime.


Arruda foi morto a tiros no sábado (9/7) durante a própria festa de aniversário, de 50 anos, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores (PT). Segundo relatos, o atirador seria apoiador do presidente e invadiu a festa gritando o nome do político. Jorge José da Rocha Guaranho é o agente penitenciário que, de acordo com o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil do estado, teria matado o guarda municipal. Ele está internado em estado estável em um hospital local.


Ainda hoje, Bolsonaro voltou a afirmar que não apoia atos de violência e rebateu associações de seu nome ao caso. “O que eu tenho a ver com esse episódio de Foz Iguaçu? Nada”, disse em entrevista no Palácio do Planalto. 

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