Bolsonaro ataca a esquerda

O presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou, na noite de ontem, em sua conta no Twitter, que dispensa "qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores", referindo-se ao caso do apoiador bolsonarista dele que atirou e matou um guarda municipal e militante petista em Foz do Iguaçu (PR), no sábado.

"A esse tipo de gente peço que, por coerência, mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos", continuou na mesma linha, sem citar nomes.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil de Foz, o agente penitenciário Jorge José Guaranho invadiu o aniversário de Marcelo Arruda gritando "Aqui é Bolsonaro!". A festa tinha como tema uma homenagem ao ex-presidente Lula.

Bolsonaro prosseguiu, na publicação, acusando "o lado de lá" de dar facada, destruir patrimônio, proteger terroristas e desumanizar pessoas com rótulos.

"Falar que não são esses e muitos outros atos violentos, mas frases descontextualizadas que incentivam a violência, é atentar contra a inteligência das pessoas. Nem a pior nem a mais mal utilizada força de expressão será mais grave do que fatos concretos e recorrentes", escreveu.

O presidente terminou dizendo esperar que as "autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus que tentam lhe prejudicar 24 hora por dia". (CN e FS)