STF rebate fake news

O Supremo Tribunal Federal desmentiu, ontem, a publicação feita pelo bolsonarista Oswaldo Eustáquio, investigado no inquérito das fake news, que fez "falsa ligação" entre o ministro Gilmar Mendes, integrante da Corte, e uma igreja de Minas Gerais. O Supremo enfatizou que a "informação mentirosa" espalhada contra o decano foi replicada por vários perfis.

Na publicação impugnada pelo STF, o bolsonarista disse que Gilmar Mendes seria presidente de uma igreja em Minas Gerais, fundada em 2009, com faturamento anual de R$ 2,5 milhões.

Eustáquio ainda atribuiu a informação ao blogueiro Allan dos Santos, também investigado em inquéritos no Supremo e atualmente foragido da Justiça brasileira.

Homônimo

A Corte máxima ressaltou que, no site da Receita Federal, é possível verificar que uma pessoa de mesmo nome, Gilmar Ferreira Mendes, aparece como presidente da igreja. "Mas, ao analisar o CPF do presidente da igreja, nota-se que se trata de outra pessoa, um homônimo (pessoa de mesmo nome), pois não é o CPF do ministro do STF", ressaltou a Corte.

O Supremo ainda fez um alerta sobre "a importância de não repassar informações publicadas em locais não confiáveis e com dados alarmistas ou teorias conspiratórias".

A corte criou uma série, batizada #VerdadesdoSTF, para desmentir informações falsas ou deturpadas atribuídas ao Supremo e seus ministros.