A maioria dos ministros do STF, que está trabalhando nesta primeira quinzena de julho, durante o recesso do Judiciário, tem a intenção de evitar novos embates com o Planalto. Com isso, ficam reduzidas as chances de a oposição obter uma decisão favorável, caso recorra à Corte para assegurar a abertura imediata da CPI do MEC.
Em conversas reservadas, o presidente da Corte, Luiz Fux, já disse que o atual momento do país não comporta tensões. Apenas seis dos 11 ministros do Supremo trabalham no recesso. Fux é um dos magistrados que aderiram às férias coletivas e só deve retornar ao tribunal na segunda quinzena deste mês. Caberá à vice-presidente, Rosa Weber, decidir sobre eventuais ações de parlamentares pró-CPI, caso o relator sorteado na Corte seja algum dos ministros que estão em recesso.