O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), realizou, nesta quarta-feira (6/7), a leitura dos quatro requerimentos para instalação das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI). Agora, para que a instalação das CPIs sejam realizadas, os líderes dos partidos precisam indicar os nomes dos membros — são 11 membros por comissão.
A CPI das ONGs da Amazônia, solicitada pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), passará a investigar também as causas dos desmatamentos na Amazônia. A CPI da corrupção no MEC, das obras inacabadas da educação e dos homicídios de jovens em relação ao narcotráfico seguirão separadas.
O sentimento dentro do Senado é que as CPIs realmente ficarão para depois das eleições. Com as campanhas eleitorais, além de não haver membros suficientes para indicar as comissões, já que a grande maioria estará em campanha, as sessões não terão quórum suficiente pela maior parte dos parlamentares estarem envolvidos nas eleições.
“Os senadores não querem a implementação da CPI a menos de dois meses das eleições. O governo está com a maior parte dos candidatos concorrendo, então não teria indicações de membros para a CPI”, opinou o senador Lucas Barreto (PSD-AP).
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