A Marcha para Jesus em Brasília ocorreu neste sábado (2/7) sem a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas com a da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e de outras autoridades ligadas ao chefe do Executivo.
"Hoje o nosso presidente não pôde estar presente, está com agenda, mas nós estamos aqui para representá-lo. Vocês estão aqui para representá-lo. E esse é um dia profético para nossa nação", discursou a primeira-dama. "Nenhum armadilha prosperará contra a nossa nação. Nós declaramos que esta nação é santa. As portas do inferno não prevalecerão contra a nossa família".
Além do teor religioso da manifestação, a Marcha para Jesus, organizada pelo Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal (Copev-DF), teve forte conotação política. Nos discursos, os pastores defenderam que "daqui para outubro é o vale da decisão", e que "estão em guerra". O tema do combate à corrupção também esteve bastante presente no evento.
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Estiveram presentes no evento também: o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB); o ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (PL); a ex-ministra da Mulher e dos Direitos Humanos Damares Alves (Republicanos); e os deputados federais Júlio César Ribeiro (Republicanos-DF), João Campos (Republicanos-GO) e Celina Leão (PP-DF).
Jair Bolsonaro cumpre agenda em Salvador, Bahia, e não pôde comparecer à Marcha. O evento, porém, divulgou a sua presença como confirmada durante a semana. A organização esperava em torno de 50 mil pessoas, e a marcha estava programa para chegar até a Praça dos Três Poderes. Porém, a concentração final ocorreu na Esplanada, pouco antes do Congresso Nacional.