O ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ricardo Galvão anunciou, nesta quarta-feira (27/7), a pré-candidatura à Câmara dos Deputados pela Rede Sustentabilidade. O cientista será candidato pelo estado de São Paulo.
“O Brasil tem muitas possibilidades para prosperar, mas isso só será possível se tivermos representantes que usem a Ciência para formular as políticas públicas”, escreveu no perfil do Twitter. O pré-candidato defendeu, ainda, a existência de uma “bancada da ciência” no Congresso Nacional: “Durante a pandemia vimos os males que um governo que despreza a ciência traz para um país. Não podemos correr este risco! A bancada da ciência deve existir para ajudar na construção de um Brasil justo e próspero”, disse.
Aceitei o desafio e sou pré-candidato a deputado federal por São Paulo, pela @REDE_18.
— Ricardo Galvão (@ricardogalvaosp) July 27, 2022
O Brasil tem muitas possibilidades para prosperar, mas isso só será possível se tivermos representantes que usem a Ciência para formular as políticas públicas! pic.twitter.com/bhzIet1Eij
Construção da bancada da ciência
A declaração vem no mesmo momento em que uma série de outros cientistas anunciaram candidaturas para cargos no Legislativo, em outubro. As candidaturas foram comunicadas durante reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade de Brasília (UnB).
Além de Galvão, o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira Brasil é pré-candidato a deputado federal pelo PT-GO, a ex-reitora da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMG) Maria Lúcia Neder, que disputará pelo PCdoB de Mato Grosso, e o ex-reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) Reinaldo Centoducatte, que anunciou a pré-candidatura pelo PT do Espírito Santo.
Demissão de Ricardo Galvão
Galvão foi demitido do cargo no Inpe em agosto de 2019, na esteira de uma série de críticas por parte do governo de Jair Bolsonaro às informações do Instituto a respeito do desmatamento da Amazônia. Na época, os alertas dispararam, atingindo em julho o número mais alto desde 2015 para um único mês. O pesquisador estava no Inpe desde 1970 e cumpria mandato à frente do órgão até 2020.
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