O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu, nesta segunda-feira (25/7), o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França afirmando que não há motivo para trocar ministros neste momento”. A declaração ocorreu durante a cerimônia de abertura do Global Agribusiness Forum 2022, em São Paulo.
Sobre o chanceler, disse que o mesmo é "fustigado" diariamente. "Como conversei agora com Carlos França, que o tempo todo é fustigado dizendo que eu vou trocá-lo. Não tem nenhum motivo para trocar nenhum ministro, no momento. E se tivesse, jamais chegaria ao conhecimento da mídia, a não ser no dia da publicação. E essa forma de se divulgar essas notícias atrapalha todos nós. O Brasil vai indo muito bem", alegou.
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Já a respeito de Guedes, defendeu que "muita gente já pediu a cabeça". "Falaram agora há pouco que o Paulo Guedes é um grande ministro, ninguém discorda. Mas muita gente já pediu a cabeça dele para mim no momento de crise. Como se nesses momentos fosse a hora de trocar o paraquedas. Não. É um momento de união. É acreditar na capacidade dele. Nenhum motivo tinha que ele estaria trabalhando de outra maneira, a não ser nos atender. Nos atendeu durante a pandemia. Gastamos R$ 700 bilhões em 2020. Não houve nenhum colapso, nenhum tremor na economia brasileira. Isso, obviamente, não estava no teto, é uma emergência. O nosso orçamento é bastante reduzido”, completou.
Bolsonaro ainda relatou conversas pessoais com Guedes em meio a problemas econômicos do país.
“Quantas vezes eu fui lá conversar com ele sozinho. 'E aí, PG. Meu Posto Ipiranga. Que porra é essa? Como é que a gente vai resolver esse assunto? Porque está no meu lombo, pô'. E ele tinha a solução. É duro você ouvir: 'Paciência'. É duro. Mas eu sabia com quem estava falando. Então podia acreditar nele e a resposta está aí: combustível baixando de preço. Abrimos mão de impostos em momentos de crise. A Petrobras anunciou na semana passada diminuição de R$ 0,20 o litro. Ou seja, vamos buscando fazer a coisa da melhor maneira possível. Um grande trabalho do parlamento botando teto do ICMS nos essenciais, combustíveis, energia, comunicações e transporte".
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