O Partido Liberal (PL) informou que entrará com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar e, eventualmente, punir invasores da plataforma Sympla, onde a sigla realiza a distribuição de ingressos para a convenção nacional que lançará oficialmente o presidente Jair Bolsonaro (PL) à chapa na tentativa de reeleição.
Mais cedo, o PL informou ter cancelado quase 40 mil das 50 mil inscrições realizadas para a convenção que ocorrerá no próximo domingo (24), no Rio de Janeiro. Na terça-feira (19), o site apresentou instabilidade e esgotou o número de ingressos após a equipe de informática da pré-campanha do presidente identificar elevado número de acessos e descobriu que a origem veio de grupos antibolsonaristas, cujo objetivo era esvaziar o encontro no Maracanãzinho.
No WhatsApp e pelas redes sociais, grupos difundiram mensagens estimulando as inscrições em massa. Uma das mensagens, intitulada "Um protesto pacífico", diz que se inspirou em um episódio semelhante que, em 2020, esvaziou um comício do então presidente Donald Trump em Tulsa, Oklahoma.
“Foi feita uma triagem das inscrições falsas e os QR Code cancelados com o uso de ferramentas próprias, por meio de inteligência artificial”, apontou.
A sigla destacou, ainda, que mais de 10 mil inscrições foram confirmadas e que será liberada a entrada de público sem ingresso até atingir a lotação máxima do estádio, de 13 mil pessoas.
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