Quatro perguntas para

Mauro Campbell, corregedor-geral do TSE

Correio Braziliense
postado em 20/07/2022 00:01

As urnas eletrônicas são confiáveis?

Com certeza. Falo isso com absoluta convicção, porque não sou apenas membro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas também sou eleitor. Então, é meu primordial interesse saber que meu voto sempre valeu na urna eletrônica.

Como promotor de Justiça Eleitoral, o senhor testemunhou muitas fraudes nos tempos do voto impresso?

Trago a experiência de quem, como promotor de Justiça e membro do Ministério Público, atuou em eleições com as chamadas urnas de lonas. Como titular da promotoria da 16ª Zona Eleitoral de Manicoré, no Amazonas, fiz ter uma nova eleição no município, ao anular 18 urnas fraudadas. A população, sobretudo a mais jovem, precisa entender que existe uma realidade: não há nenhum fato a desabonar o processo eleitoral eletrônico brasileiro. Não há.

De onde vem o interesse em desacreditar as urnas eletrônicas?

O interesse, de onde vem, para nós, membros da magistratura da Justiça eleitoral, não importa. O que realmente é relevante é transmitir para a população brasileira a convicção que é nossa, primeiro como eleitores que somos, que os ministros do TSE querem fazer eleições seguras, sérias, probas, auditáveis, como sempre foram feitas. Uma eleição serve para renovar um sistema todo, não para destruí-lo.

Quem vencer as eleições tomará posse?

Lógico. É lógico que os vencedores serão empossados

(Vicente Nunes, correspondente em Lisboa)

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