O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou um pedido de habeas corpus do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo União Brasil. O habeas corpus pedia a suspensão da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do RJ que condenou o político a 13 anos e 9 meses de prisão e multa pelos crimes de corrupção eleitoral. A decisão ocorreu na última sexta-feira (15/7).
A decisão do TRE, publicada na quinta-feira (14/7), manteve a condenação por esquema de compra de votos em Campo dos Goytacazes, município no norte fluminense que é base política da família Garotinho, no ano de 2016. Ele também foi considerado culpado por associação criminosa, supressão de documento público e coação no curso do processo.
“A análise do caso ainda cabe ao Supremo Tribunal Federal, instância máxima da Justiça brasileira que considerou nulas todas as provas da Operação Chequinho recentemente”, disse a defesa de Garotinho por meio de nota, referindo-se à operação que investigou irregularidades no programa Cheque Cidadão, da prefeitura de Campos, usada por Garotinho para a compra de votos, conforme os autos.
Em pré-campanha pelo governo do Rio de Janeiro, Garotinho enfrentou uma série de decisões recentes que podem colocar um ponto final na ambição de voltar ao Palácio Guanabara. Na quarta-feira (13/7), o presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) reestabeleceu os direitos políticos do ex-governador ao suspender outra condenação dele.
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