O Brasil tem, atualmente, 156,4 milhões de pessoas aptas a votar no pleito de outubro. A informação foi divulgada, ontem (16/7), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Houve um aumento de 6,21% no número de eleitores em comparação com 2018, quando foram registrados 147,3 milhões de títulos — um aumento de 9,1 milhões.
Um dos principais motivos para o aumento do eleitorado foi a intensa campanha, feita pelo TSE e endossada por entidades da sociedade civil, de incentivo para que adolescentes de 16 e 17 anos tirassem os títulos para poderem votar. Apesar de a ida às urnas nesta faixa etária ser facultativa, 2,1 milhões jovens poderão escolher seus candidatos em outubro, segundo o tribunal. Esse número é 51,1% maior do que o registrado no último pleito, quando 1,4 milhão de pessoas puderam ir às urnas.
O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, afirmou que os dados mostram o engajamento do brasileiro no processo de escolha dos representantes para os poderes Executivo e Legislativo. Ele disse que o crescimento representa "o maior eleitorado cadastrado da história brasileira".
"Os dados que divulgamos sobre o eleitorado demonstram a pujança cívica no Brasil. São mais de 156 milhões de eleitores e eleitoras que compõem no cadastro eleitoral, o maior da história brasileira", salientou.
Fachin aproveitou para frisar o esforço do TSE. "É com esta perspectiva de organizar, de preparar e de realizar eleições, que são essenciais para democracia, que são essenciais para o Estado Democrático de Direito, que o Tribunal Superior Eleitoral torna público o resultado final da sistematização do cadastramento eleitoral no Brasil", anunciou Fachin.
O ministro reiterou a segurança do sistema eletrônico de votação. "É um serviço que a Justiça Eleitoral presta, como, aliás, tem feito em 90 anos de existência, em mais de 25 anos do sistema eletrônico de votação em prol da democracia, de um sistema seguro, transparente e auditável", frisou.
Maioria
De acordo com o TSE, a maior parte do eleitorado brasileiro é formada por mulheres. São 82,3 milhões, que representam 52,65% do total de votantes. Os homens são 74 milhões (47,33%) e há outros 36 mil que não informaram a identidade de gênero — correspondem a 0,02% do total.
O tribunal também destacou, ainda, o aumento no número de transgêneros, transexuais e travestis que solicitaram o uso do nome social para votar. Em 2022, serão 37 mil votantes.
O TSE ainda ressaltou o crescimento de eleitores acima dos 70 anos. O voto para essa faixa etária também é facultativo, mas, ainda assim, o salto foi de 23,82% — pulou de 12 milhões, em 2018, para 14 milhões este ano. Este público representa 9,52% do eleitorado apto a votar.
O primeiro turno de votação será em 2 de outubro, quando serão escolhidos presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais ou distritais. A segunda etapa da votação é em 30 de outubro, quando serão escolhidos, eventualmente, presidente e governadores.
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.