O presidente Jair Bolsonaro (PL) justificou nesta quinta-feira (14/7) a ausência da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em um evento evangélico no Maranhão. O chefe do Executivo participou do 38º Congresso de Estadual das Missionárias e Dirigentes de Círculo de Oração da Convenção Estadual das Assembleias de Deus do Maranhão — CEADEMA em Vitória do Mearim (MA). A plateia foi composta essencialmente de evangélicas. Segundo Bolsonaro, Michelle, que segue a religião, geralmente não viaja em casos onde a agenda tenha a duração de mais de dois dias e citou a filha Laura.
“Nenhum homem pode ser bem sucedido se não tiver ao seu lado uma grande mulher. A minha esposa lamenta não estar presente. Quando a viagem ultrapassa dois dias, ela costuma não viajar, temos uma filha de 11 anos, uma filha que mudou mais ainda minha vida porque depois de quatro homens veio uma menina. No leito dos hospitais, onde a incerteza pairava sobre a minha vida, eu pedi uma coisa a Deus: que não deixe a minha filha se tornar uma órfã”, disse.
Bolsonaro comentou sobre a viagem marcada para esta sexta-feira (15/7) a Juiz de Fora (MG). Será a primeira vez que o presidente visita o local desde a facada na pré-campanha em 2018. “Estarei amanhã voltando à terra onde eu renasci pela segunda vez. E a minha vida é marcada de fatos. Juiz de Fora, uns dos últimos, os médicos da Santa Casa bem como os de São Paulo que me pegaram no segundo dia, dizem que a cada 100 pessoas que levam uma facada igual aquela, apenas uma sobrevive. Tenho certeza que isso não é sorte, é a mão de Deus”, relatou.
Bolsonaro lembrou a indicação do pastor e ex-ministro André Mendonça a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e destacou que o eleito presidente este ano indicará mais duas pessoas no ano que vem para a Corte. “A gente vai mudando aos poucos”.
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