DISPUTA PRESIDENCIAL

Simone Tebet propõe pacto de não agressão entre candidatos

Acompanhada dos presidentes do PSDB e do Cidadania, a pré-candidata da terceira via entregou ao presidente em exercício do TSE, Alexandre de Moraes, um manifesto "pela paz nas eleições"

Vinicius Doria
postado em 13/07/2022 18:23 / atualizado em 13/07/2022 18:31
 (crédito: MDB/Divulgação)
(crédito: MDB/Divulgação)

A pré-candidata do MDB à Presidência, senadora Simone Tebet (MS), foi ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entregar ao presidente em exercício da Corte, Alexandre de Moraes, o manifesto Pela paz nas eleições, com a proposta de um pacto de não agressão entre os todos os candidatos. A senadora estava acompanhada dos presidentes do PSDB, Bruno Araújo (PE), e do Cidadania, Roberto Freire (SP), além do vice-presidente do MDB, Confúcio Moura (RO).

A visita foi motivada pelo assassinato de um dirigente do PT do Paraná por um agente penitenciário federal bolsonarista, no último fim de semana, em Foz do Iguaçu. Vídeos gravados no local do crime e depoimentos de testemunhas colhidos até agora reforçam a tese de que a violência teve cunho político.

O diagnóstico dos partidos do autodenominado centro democrático aponta que, assim com em 2018, o processo eleitoral deste ano vem registrando “episódios muito preocupantes de agressividade e violência” e que “a manutenção do convívio social, com civilidade, respeito e tolerância, está sob ameaça”. Ao ministro Moraes, a pré-candidata e os dirigentes das legendas aliadas pediram que a Justiça Eleitoral seja vigilante no sentido de assegurar o direito à livre manifestação política.

Para ela, quem tentar impedir “o livre exercício de manifestação, seja nas redes, seja no dia a dia, tem que ser enquadrado nos rigores da lei”. “É crime eleitoral desde o primeiro ato atentatório à democracia, a palanques de adversários”, completou a senadora, ao deixar a sede do TSE.

O presidente do PSDB, por sua vez, espera que a Justiça Eleitoral e as instituições em geral possam “coibir com muita energia episódios de violência que tenham como pano de fundo as eleições”, para que a democracia brasileira não se distancie do que chamou de “campo civilizatório”.

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