ELEIÇÕES 2022

Lula e Pacheco conversam a sós: "Um para o outro o que cada um pensa"

Antes desse momento, uma conversa com dirigentes da campanha, senadores do PT e da base aliada reforçou o funcionamento das instituições brasileiras e o resgate da força do Parlamento

Tainá Andrade
postado em 13/07/2022 16:16 / atualizado em 13/07/2022 16:18
 (crédito: Ricardo Stuckert)
(crédito: Ricardo Stuckert)

O segundo compromisso da agenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (13/7), em Brasília, foi um almoço com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Participaram da reunião os articuladores do encontro, o líder do PT na Casa, Paulo Rocha (PT-PA), e o líder da minoria, Jean Paul Prates (PT-RN). No fim, o ex-presidente e Pacheco conversaram em particular para, segundo um interlocutor da campanha, "eles falarem um para o outro o que cada um pensa".

"Eles ainda não se conheciam pessoalmente e achamos importante organizar esse encontro para que tivessem essa oportunidade", disse um dos senadores petistas. Além dos protagonistas do encontro, estavam presentes uma lista de 13 senadores, a grande parte do PT, da federação, e alguns dos partidos que o Lula vem formando como base, como PSD, PROS, MDB.

O vice da chapa, Geraldo Alckmin (PSB-SP), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o coordenador do programa de governo de Lula, Aloizio Mercadante, também estavam presentes.

As conversas entre as autoridades foram em torno da preocupação com o futuro do país, principalmente com o bom funcionamento das instituições. De acordo com senadores, Lula focou em mostrar o que já foi conquistado em termos de autonomia e de equilíbrio entre os poderes.

Mais uma vez, reforçou a ideia da força da Câmara e do Senado. De acordo com interlocutores, para Lula não se trata apenas de ganhar as eleições, mas de resgatar o que já foi feito, sobretudo a democracia por meio das instituições. mas de foi uma conversa geral na frente de todo mundo.

Em contrapartida, Pacheco também deu sua opinião sobre como o país deve funcionar. Reforçou o seu papel na presidência do Senado. Mencionou que, ainda que esteja difícil, tem compromisso com a democracia e em assegurar os espaços para todos – governo e oposição.

 

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