O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que dispensa "qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores". Ele fez a publicação em seu perfil no Twitter após um apoiador dele ser acusado de assassinar um dirigente petista em Foz do Iguaçu (PR) na noite de sábado (9/7).
"A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos", continuou na mesma linha sem citar nomes.
- Independente das apurações, republico essa mensagem de 2018:
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 10, 2022
Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos.
A publicação, no entanto, surgiu depois que Jorge José da Rocha Guaranho é o agente penitenciário acusado de matar o guarda municipal Marcelo Arruda na noite de ontem. De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil de Foz, ele chegou no aniversário de Arruda gritando "Aqui é Bolsonaro". A temática da festa era uma homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Bolsonaro seguiu a publicação acusando "o lado de lá" de dar facada, destruir patrimônio, proteger terroristas, desumanizar pessoas com rótulos, entre outros.
"Falar que não são esses e muitos outros atos violentos mas frases descontextualizadas que incentivam a violência é atentar contra a inteligência das pessoas. Nem a pior, nem a mais mal utilizada força de expressão, será mais grave do que fatos concretos e recorrentes", escreveu.
O presidente terminou dizendo esperar que as "autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 hora por dia".
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