Crime

"Duas famílias perderam seus pais", lamenta Lula sobre briga política no Paraná

O líder do PT em Foz do Iguaçu Marcelo Arruda e o policial penal Jorge Jose da Rocha Guaranho, apontado como apoiador do presidente Bolsonaro, morreram após uma briga

Thays Martins
postado em 10/07/2022 12:57 / atualizado em 10/07/2022 13:23
 (crédito:  AFP)
(crédito: AFP)

O ex-presidente e pré-candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a briga política que terminou com a morte do líder do PT em Foz do Iguaçu Marcelo Arruda e do policial penal Jorge Jose da Rocha Guaranho, que seria apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), na madrugada deste domingo (10/7). 

Pelo Twitter, Lula disse que Arruda estava comemorando o aniversário de 50 anos quando "uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele, que se defendeu e evitou uma tragédia maior". O ex-presidente destacou que, devido à briga, "duas famílias perderam seus pais". "Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor."

Lula ainda pediu compressão e solidariedade com os familiares de José da Rocha Guaranho, que segundo ele, perdeu a vida devido a um "discurso de ódio estimulado por um presidente irresponsável". "Pelos relatos que tenho, Guaranho não ouviu os apelos de sua família para que seguisse com a sua vida.
Precisamos de democracia, diálogo, tolerância e paz", finalizou.

O crime 

Os dois teriam discutido depois que Jorge Jose da Rocha Guaranho invadiu a festa de aniversário de Arruda, que tinha como tema o PT e o ex-presidente Lula. Na discussão, num estacionamento próximo ao local, Marcelo reagiu à abordagem de Jorge Jose e os dois acabaram mortos a tiros. Ambos tinham porte de arma por serem policial penal e guarda municipal, respectivamente. A Polícia Civil investiga o caso. 

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