A senadora Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata à Presidência, vai propor na próxima semana a criação de uma ouvidoria feminina em todas as estatais do País. "Já que o compliance dessas entidades não escutam ou nem reconhecem o que é um assédio moral ou sexual, uma ouvidoria feminina, com mulher ouvindo o que as outras mulheres têm a dizer, nós teremos diferença", afirmou durante evento em Salvador (BA).
"Temos um governo misógino, não respeita as minorias, não respeita a democracia", disse Tebet sobre as acusações de assédio que pesam contra o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães. "Este caso é um entre milhares. Devia ser para demissão sumária. Não foi uma denúncia, são várias."
Tebet cumpre agenda junto a Roberto Freire, presidente do Cidadania e que participa da coordenação da pré-campanha da emedebista.
Pela manhã, ela se encontrou pelas ruas da capital baiana com outro pré-candidato, Ciro Gomes. Ele disse que Tebet é perigosa, por ser a postulante com menos rejeição nas pesquisas. Nas redes sociais, Tebet publicou foto com Gomes e escreveu: "Bahia é terra de todos. Democracia e civilidade. Adversário não é inimigo. O Brasil precisa de tolerância e respeito."
Ambos tentam se viabilizar como alternativa para a chamada terceira via, em opção aos atuais favoritos na disputa, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois, favoritos nas pesquisas eleitorais, também estão participando de eventos na cidade.
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